É uma lesão que ocorre devido a fragilidade da pele do idoso decorrente da redução da espessura das camadas da pele, redução de sua umidade, elasticidade e resistência.

O cuidado com a skin tears vai mudar de acordo com a sua classificação:

Skin tears categoria 1: não houve perda tecidual; o ideal é higienizar com soro fisiológico e recolocar o retalho da pele “descolada” de volta no lugar, se ele ainda estiver viável. Utilizar uma cobertura primária não aderente, como as gazes umedecidas com petrolatum e em seguida enfaixar ou colocar malha tubular.

Skin tears categoria 2: houve perda parcial de tecido; com o auxílio de um cotonete role a pele que sobrou e cobra a ferida o quanto puder, sem esticar o retalho.

Skin tears categoria 3: houve perda total do tecido.

Para as categorias 2 e 3 pode-se utilizar cobertura de espuma ou hidrogel, vai depender da quantidade de exsudato (secreção) que a ferida tem.

Em todos os casos é importante sempre identificar com seta a direção do descolamento da pele para que todos que forem manipular esse curativo o removam no mesmo sentido, a favor do retalho, favorecendo a cicatrização. E sempre consulte uma enfermeira para avaliar a ferida e prescrever o melhor cuidado 😉